sexta-feira, 28 de março de 2008

Cara, cadê meu emprego? - Diego Monteiro - Via6

Pessoal,

Sou muito alinhado a essas idéias do empreendedor da Via6 (http://www.via6.com.br) e convido vocês para ler o que ele escreveu abaixo:

Paul Graham, fala de que trabalhar em corporações é anti-natural para o ser humano e que deveria sim trabalhar em empresas pequenas e empreendedoras.

boomerite.jpg

Houve a geração de Baby Boomers que teve seus aspectos positivos e negativos, há inclusive um livro que só trata da “herança maldita” dessa geração chamado Boomerite. Nossa geração é uma geração que ainda está para descobrir seu caminho, e ainda não tem nome… O Ricardo Jordão a chama de BabyBundas pela falta de iniciativa diante de tantas possibilidades!

Eu concordo com o Ricardo que temos muitas possibilidades desperdiçadas, dado o nosso acesso ao conhecimento e estarmos na economia do conhecimento (quanto custa 100 quilos de tijolo X uma consultoria de 4 horas à uma grande empresa).

Porém, vou aqui fazer a defesa de minha geração (alguém tinha que nos defender, rs)! Sim temos muito conhecimento a nossa disposição e de graça, porém como vamos tomar esse conhecimento em negócios (fazer uma fabriquinha da Era do Conhecimento) ???

Será que na nossa escolinha que nos fez decorar pro vestibular poderíamos ter aprendido isso?

Para aproveitar esse conhecimento, onde devemos ir? que tipo de curso fazer? com que falar? que livro comprar?

A questão é que não temos ambiente propício pra isso, eu busco fazer isso meio que batendo cabeça (criei a Via6 e o Rec6 com meu sócio)! Porém, isso é raridade e uma batalha difícil pelo fato de nossa geração não ter uma referência. Enquanto as gerações passadas bem ou mal, a escola e a sociedade preparava perfeitamente para exercer essa função e a nossa? Só nos resta ler muito (com muito prazer) as biografias de gente como Samuel Klein (criador da Casas Bahia), Jeff Bezos (criador da Amazon) e cia.

16 comentários:

Unknown disse...

Fernanda:

Olha, eu acho meio complicado me formar e sair criando uma empresa... Acho que primeiro preciso adiquirir know-how trabalhando pra alguém e aí então poder me lançar a ter a minha própria empresa - farmácia ou laboratório. Claro que temos hoje muito mais conhecimento que nossos avós que começaram suas empresas no "feeling". Mas penso que só o conhecimento teórico não vai ser suficiente pra começar.

Mateus Rossato disse...

Concordo com Fernanda. Sim, de fato temos armas para lutar nesse mercado, melhores que nossos avós tinham, mas qual a melhor arma e como elas funcionam é outra coisa. E além disso, também acho que é importante termos conhecimento do básico, não só com disciplinas teóricas, mas também durante os estágio obrigatórios e primeiro emprego, mesmo que empresas de outros. Isso é o que nos dá o conhecimento de o que já tem no mercado, e como isso é feito. Somente a partir desse ponto é que podemos usar nossa criatividade e conhecimento para tentar buscar na a inovação que não atende o mercado atual e criar um diferencial no mercado.

Unknown disse...

Concordo com a Fernanda e com o Mateus. Antes de ter a própria empresa é importante adquirir experiência, fazendo estágio ou trabalhando na área de interesse.
Além do conhecimento teórico é preciso entender como as coisas funcionam na prática.
Acredito que a experiência adquirida em um primeiro emprego facilita muito a criação de uma empresa própria e evita a frustração e os erros que poderiam ser cometidos quando a pessoa não conhece bem aquilo que vai encontrar.
Letícia E. Mayer

Unknown disse...
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Unknown disse...

Atualmente o conhecimento adquirido precisa ser constantemente reciclado,e com incrível rapidez. O mercado está exigindo o profissional completo, atento às novidades que envolvam principalmente sua área, mas também as de suporte. O profissional farmacêutico precisa, como os demais, saber de tudo um pouco, economia, política, marketing, direito, pois só assim poderá concorrer com os demais. O conhecimento teórico proveniente de fontes virtuais e impressas precisa muito se aliar ao prático, conquistado nos bancos escolares, estágios, monitorias, e como não poderia faltar, pesquisa. Já ia esquecendo os contatos, que são de extrema importância e não deixa de ser conhecimento também, mas de mundo. Ou seja, hoje ainda mais, é preciso estar atento às oportunidades de sucesso e investir na qualificação profissional.

sílvia j. piva

Unknown disse...
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Unknown disse...

Atualmente tem se falado muito sobre empreendimentos, novas idéias,investimento em bolsa de ações e pessoas cada vez mais jovens alcançando um espaço cada vez maior no mercado.Logo, acredito sim que pessoas jovens recém formadas sejam capazes de abrir seu próprio negócio mesmo com pouca experiência.Hoje em dia existem pós-graduações e empresas que te fornecem todo o suporte necessário, desde localização até marketing, para abrir uma empresa.Além disso, o conhecimento teórico aliado ao prático em estágios, os contatos e o bom relacionamento com pessoas da área serão de grande valia para o funcionamento e continuação com bom resultado desse empreendimento.
Silvana peterini Boeira.

Unknown disse...

Nós somos uma geração precoce. Começamos a nos preparar proficionalmeste muito mais cedo que nossos pais ou avos, porém nossa transição da escola até a vida profissional dura muito mais tempo e apostamos muito mais na teoria que na prática. Como a Silvia já disse, a dinâmica do conhecimento é muito rápida se não estivermos renovando constantemente nosso conhecimento ficamos para traz. Então finalizando acho que devemos conquistar uma boa experiência prática antes de se decidir por abrir ou não uma empresa!

Unknown disse...

No meu ponto de vista, como os colegas já comentaram,é muito difícil criar uma empresa logo após se formar. Acho que primeiro precisamos adquirir conhecimentos práticos na área de interesse para somar com as disciplinas teóricas, e então ter mais segurança para planejar e administrar um negócio próprio. Nosso curso deveria ter mais disciplinas voltadas a administração acompanhando às de conhecimentos específicos.

Unknown disse...
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Unknown disse...

As escolas e universidades deveriam preparar mais o aluno para o mercado de trabalho. A teoria é muito importante, mas é com a prática que conseguimos ter uma visão melhor. A competição é grande e destaca-se quem tem conhecimento e experiência, por isso os estágios são muito importantes. Creio que é bastante arriscado um jovem recém formado abrir seu próprio negócio, mas se ele tiver uma boa visão, se manter atualizado, buscando conhecimento é bem provável que ele tenha sucesso.
Ana Cristina

Unknown disse...

Concordo com a Ana e com a Deise. Também acho que a universidade deveria preparar para um caráter empreendedor. Como isso não acontece, precisamos respirar um pouco o mercado antes de nos lançarmos. É necessário adquirir experiência com os outros para termos nosso próprio negócio. Se vamos com muita pressa, muitas vezes desavisados, podemos quebrar a cara e o negócio também. Um sócio experiente pode ajudar. Valeu. Bjo.

Unknown disse...

Acredito que mesmo com as diversas fontes de informação hoje disponíveis para se adquirir conhecimento, é muito difícil um jovem recém formado conseguir montar um negócio próprio logo quando se forma. Por mais que tenha conhecimentos teóricos de economia, marketing e noções das leis, nada é comparável à uma experiência prática em um negócio. Por isso, vale a pena o estudante se dedicar a fazer estágios e entrar em contato com o máximo de profissionais da área. Já para o profissional recém formado convém trabalhar primeiramente em conjunto com pessoas mais experientes, qualificando-se e alertando-se sobre o dia-a-dia de um profissional empresário, evitando futuros erros.

Unknown disse...
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Unknown disse...

Discordo de algumas citações do texto, quando este refere-se a nossa geração como "BabyBundas" ou quando comenta sobre os disperdicios de oportunidades..acho que existem sim, muitas pessoas que absorvem todas essas informações dos dias de hoje e sabem usa-las para seu beneficio...são pessoas que querem progredir, que possuem um "espirito" empreendedor e obviamente possuem objetivos claramente traçados... assim como existem outras pessoas que não se interessam por mudanças, por novas oportunidades..talvez por comodidade ou medo ou... acho que esta claro, que este interesse ou desinteresse, de uma população esta diretamente relacionado com o modelo cultural de sua sociedade...por aqui, não somos ensinados a pensar e a questionar e sim a repetir e aceitar...mas indepentendemente de todas as influencias a iniciativa sempre parte de cada um de nos.

ricardo

Anônimo disse...

Concordo com a maioria dos comentários.
Não gostaria de ficar aqui repetindo frases, porem cabe exaltar que apenas o conhecimento teórico não basta para um empreendimento.