segunda-feira, 28 de abril de 2008
Planejamento Estratégico
Estratégia é a definição de como recursos serão alocados para se atingir determinado objetivo. Usada originalmente na área militar, esta palavra hoje é bastante usada na área de negócios.
A palavra vem do grego antigo stratègós (de stratos, "exército", e "ago", "liderança" ou "comando" tendo significado inicialmente "a arte do general") e designava o comandante militar, à época de democracia ateniense. O idioma grego apresenta diversas variações, como strategicós, ou próprio do general chefe; stratégema, ou estratagema, ardil de guerra; stratiá, ou expedição militar; stráutema, ou exército em campanha; stratégion, ou tenda do general, dentre outras.
O Planejamento estratégico é um processo gerencial que permite estabelecer um direcionamento a ser seguido pela organização, com o objetivo de se obter uma otimização na relação entre a empresa e seu ambiente, ou seja, o Planejamento estratégico é o processo que instrumentaliza a resposta que a organização precisa apresentar ao seu ambiente diante de um contexto de mudanças.
Ele diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.
Além do compromisso de conquistar e reter clientes satisfeitos, as organizações bem sucedidas devem estar sempre prontas a se adaptar a mercados em contínua mudança. O planejamento estratégico orientado ao mercado cumpre exatamente esta função, pois busca manter uma flexibilidade viável de seus objetivos, habilidades e recursos enquanto mantem um compromisso com o lucro, o crescimento e sua missão organizacional. O estabelecimento de um planejamento estratégico de marketing envolve cinco atividades:
* Definição da missão corporativa.
* Análise da situação.
* Formulação de objetivos.
* Formulação de estratégias.
* Implementação, Feedback e controle.
Planejamento
O planejamento é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos.
Algumas de nossas ações necessitam de planejamento, mas muitas não. Em nossas atividades diárias, estamos sempre agindo, e antecipamos os resultados de nossas ações, mesmo que não estejamos completamente cientes dessa antecipação. Mas agimos com muito mais freqüência do que planejamos, explicitamente, nossas ações: poucas vezes temos consciência de estarmos executando um processo de deliberação antes da ação. Assim que tomamos conhecimento de uma ação, ou quando executamos comportamentos bem treinados para os quais possuímos planos previamente armazenados, ou quando o curso de uma ação pode ser livremente adaptado enquanto ela estiver sendo executada, então, geralmente agimos e adaptamos nossas ações sem planejá-las explicitamente.
Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos familiares. O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. Uma vez que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação custo X benefício nos obriga a planejar. Além disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de planos ótimos.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões.
segunda-feira, 21 de abril de 2008
A empresa -esse “animal” que evoluiu, é a maior inovação de todos os tempos
O Post, abaixo, do pensador Clemente de Nóbrega, é para reflexão a respeito do papel das empresas na sociedade...Que fique bem claro, que minha opinião não é igual a dele. Gosto muito de algumas coisas, mas não concordo com tudo...Esse post é apenas para conhecimento geral, mas por favor, leiam...
A empresa -esse “animal” que evoluiu, é a maior inovação de todos os tempos
É um bicho recente. Surgiu há uns 150 anos,não foi planejada e ninguém previu que ia se tornar o que é hoje:a principal tecnologia de produção de riqueza e progresso.
Até hoje é uma instituição ,de certa forma,apenas “tolerada” -a sociedade não ama a grande empresa, apenas a atura.
Todo mundo deita e rola em cima dela(desconfiados de um poder que ela não tem),políticos,ONGs, grupos de ativistas de vários matizes e ideologias.
Todos estão errados,a empresa-a grande empresa de capital aberto com muitos acionistas-é uma instituição fundamental para a sociedade.
Minha maneira de pensar a empresa é considerá-la como parte das ferramentas que os humanos usam para fazer as coisas que gostam de fazer instintivamente-neste caso, acumular posses, obter ganho por meio de transações comerciais que, no início, eram transações de troca e, depois, passaram a ser de compra e venda.
Comerciar é algo que está no cerne da civilização, e existe desde que humanos são humanos. Precede o estado,a lei, a escrita, o dinheiro..Todas essas coisas surgiram depois,e surgiram para dar forma e suporte ao instinto de comerciar.
A empresa moderna- a grande corporation global de hoje, surgiu com um único objetivo: instrumentalizar (arghh...) nosso humano instinto de acumular posses. E surgiu (não dá para negar) na esteira de escândalos, corrupção, e fraude em suas primeiras formas de existência (muito tempo antes).
Esse bicho-a empresa- gerou crias pelo mundo extamente por ser ótimo instrumento de produção de riqueza em larga escala e, meus amigos, ficar rico é um instinto extremamente mobilizador. Ter coisas, acumular posses,é motivação mais que suficiente para o animal humano- ele irá atrás de qualquer promessa que leve a isso.Irá em bandos.
É assim com a Internet hoje.Foi assim com o telégrafo e com a estrada de ferro ontem.Foi a estrada de ferro-uma tecnologia que demandava muito capital-que motivou a criação da empresa.
O milagre da coisa foi o seguinte: multidões de investidores entram com pequenas porções de capital, a empresa capta bilhões para investir em seus projetos em troca da promessa de multiplicar aqueles dinheirinhos de cada Zé Mané. O Zé Mané tem pouco a perder e muito a ganhar.Se perder,perde apenas o que colocou na empresa.Se ganhar,pode ficar milionário.Bom negócio né?
Esta forma de organização de origens tão utilitárias,tão egoístas,é a inovação das inovações.
Todos devemos respeitá-la e defendê-la,ao contrário do que alguns (muitos,na verdade) bobos pensam. Desde que foi inventada, a empresa esteve na defensiva, como se sentisse culpada por algum pecado -o pecado de ter como finalidade gerar dinheiro,riqueza, posses.Chame como quiser,mas é isso.Tem gente que é contra.São ignorantes da natureza humana.Ser contra um instinto,é como ser contras as fases da lua. É inútil.
Em minha opinião, todo mundo que estuda administração de empresas deveria partir dessa visão naturalista dela.
Nunca entenderemos a empresa sem entendermos as motivações humanas mais primitivas. E,sem entendê-las,como administrá-las?
Empresas são sobre gente que ,motivada pelo auto interesse,acaba produzindo o bem comum.
O que temos de explicar é isso:como pode uma invenção motivada pelo desejo de ganho individual, ter produzido, e continuar a produzir, tanto benefício para a sociedade ?Algum palpite?
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Marketing na Indústria Farmacêutica
Pessoal, lendo o blog do Diego Monteiro, achei algo interessante sobre o futuro do Marketing. Pois bem, como já discutimos em aula, o Marketing na Indústria Farmacêutica é repleto de restrições e é bastante peculiar em relação a outros segmentos de mercado.
O que quero aqui é que leiam esse pequeno texto do Diego sobre alternativas de mídia apenas para reflexão.Porém, o foco da tarefa em questão é trazer diferentes exemplos práticos sobre Marketing na Indústria Farmacêutica, incluindo suas considerações a repeito, postando tudo isso no comentário.
O Futuro do Marketing
Muitos têm se empolgado com os números que têm apresentado a Mídia Alternativa (é a divulgação em cartões postais em restaurantes e baladas, patrocínio de evento, painel em escada rolante de shopping, até anúncio em vídeos online e etc). E também com o crescimento da Mídia Online (banners e etc).
Muitos analisam o cenário: “Opa que legal mídia online e alternativa será o futuro!”
Eu vejo diferente para mim o cenário é: “Caramba! Não sabemos como fazer marketing e temos que usar um pouco de Midia Online e Midia Alternativa enquanto não descobrimos.”
Para mim o Marketing está indo mais para a apresentação abaixo que achei no Blog do Paul Isakson.