segunda-feira, 21 de abril de 2008

A empresa -esse “animal” que evoluiu, é a maior inovação de todos os tempos

Pessoal,

O Post, abaixo, do pensador Clemente de Nóbrega, é para reflexão a respeito do papel das empresas na sociedade...Que fique bem claro, que minha opinião não é igual a dele. Gosto muito de algumas coisas, mas não concordo com tudo...Esse post é apenas para conhecimento geral, mas por favor, leiam...

A empresa -esse “animal” que evoluiu, é a maior inovação de todos os tempos

É um bicho recente. Surgiu há uns 150 anos,não foi planejada e ninguém previu que ia se tornar o que é hoje:a principal tecnologia de produção de riqueza e progresso.
Até hoje é uma instituição ,de certa forma,apenas “tolerada” -a sociedade não ama a grande empresa, apenas a atura.
Todo mundo deita e rola em cima dela(desconfiados de um poder que ela não tem),políticos,ONGs, grupos de ativistas de vários matizes e ideologias.
Todos estão errados,a empresa-a grande empresa de capital aberto com muitos acionistas-é uma instituição fundamental para a sociedade.
Minha maneira de pensar a empresa é considerá-la como parte das ferramentas que os humanos usam para fazer as coisas que gostam de fazer instintivamente-neste caso, acumular posses, obter ganho por meio de transações comerciais que, no início, eram transações de troca e, depois, passaram a ser de compra e venda.
Comerciar é algo que está no cerne da civilização, e existe desde que humanos são humanos. Precede o estado,a lei, a escrita, o dinheiro..Todas essas coisas surgiram depois,e surgiram para dar forma e suporte ao instinto de comerciar.
A empresa moderna- a grande corporation global de hoje, surgiu com um único objetivo: instrumentalizar (arghh...) nosso humano instinto de acumular posses. E surgiu (não dá para negar) na esteira de escândalos, corrupção, e fraude em suas primeiras formas de existência (muito tempo antes).
Esse bicho-a empresa- gerou crias pelo mundo extamente por ser ótimo instrumento de produção de riqueza em larga escala e, meus amigos, ficar rico é um instinto extremamente mobilizador. Ter coisas, acumular posses,é motivação mais que suficiente para o animal humano- ele irá atrás de qualquer promessa que leve a isso.Irá em bandos.
É assim com a Internet hoje.Foi assim com o telégrafo e com a estrada de ferro ontem.Foi a estrada de ferro-uma tecnologia que demandava muito capital-que motivou a criação da empresa.
O milagre da coisa foi o seguinte: multidões de investidores entram com pequenas porções de capital, a empresa capta bilhões para investir em seus projetos em troca da promessa de multiplicar aqueles dinheirinhos de cada Zé Mané. O Zé Mané tem pouco a perder e muito a ganhar.Se perder,perde apenas o que colocou na empresa.Se ganhar,pode ficar milionário.Bom negócio né?
Esta forma de organização de origens tão utilitárias,tão egoístas,é a inovação das inovações.
Todos devemos respeitá-la e defendê-la,ao contrário do que alguns (muitos,na verdade) bobos pensam. Desde que foi inventada, a empresa esteve na defensiva, como se sentisse culpada por algum pecado -o pecado de ter como finalidade gerar dinheiro,riqueza, posses.Chame como quiser,mas é isso.Tem gente que é contra.São ignorantes da natureza humana.Ser contra um instinto,é como ser contras as fases da lua. É inútil.
Em minha opinião, todo mundo que estuda administração de empresas deveria partir dessa visão naturalista dela.
Nunca entenderemos a empresa sem entendermos as motivações humanas mais primitivas. E,sem entendê-las,como administrá-las?
Empresas são sobre gente que ,motivada pelo auto interesse,acaba produzindo o bem comum.
O que temos de explicar é isso:como pode uma invenção motivada pelo desejo de ganho individual, ter produzido, e continuar a produzir, tanto benefício para a sociedade ?Algum palpite?

17 comentários:

Unknown disse...

Daiana:
Uma invenção motivada pelo desejo de ganho individual produz benefício para a sociedade porque a sociedade aprendeu a depender do serviço prestado pela inovação. Como a internet, antes dela chegar até nós, quem sentia falta dela? hoje,quem vive sem? A empresa, motivada pelo que for, detectou uma necessidade da sociedade, antes que ela soubesse que tinha, e lucrou em cima (poruq nada nos é oferecido de graça).É como simbiose: a empresa precisa da sociedade e, queira ou não, a sociedade precisa da empresa.

Unknown disse...

Fernanda:

Concordando com a Daiana, só tenho a acrescentar que além da empresa ter descoberto uma necessidade da sociedade; ela criou muitas outras devido a propaganda dos beneficios de seus produtos e serviços.

Unknown disse...

Letícia E. Mayer:
Na minha opinião, a empresa surgiu como uma necessidade, e não acho que a sociedade a 'atura'.
Se existe a empresa é porque ela consegue se manter, e se ela consegue se manter é porque alguém(sociedade) está necessitando seus serviços/produtos, portanto, ela tem toda a razão de existir.

Unknown disse...

Na minha opinião a qualquer empresa é útil, pois além de todos serviços/produtos que ela oferece, pode empregar parte da população e inclusive oferecer benefícios aos seus empregados. Acho que num país como o Brasil emprego é primordial para diminuir a fome, violência entre outros problemas. Portanto, essa "invenção motivada pelo desejo de ganho individual" deve continuar a existir!
Mariana

Unknown disse...

Como minhas colegas, acredito que a empresa foi uma invenção criada a partir das necessidades da sociedade e que ambas convivem juntas e dependem uma da outra. No entanto, acho que existe uma dependência exacerbada e prejudicial aos valores de uma sociedade.Acredito que a empresa além de muitos benefícios, como empregos a sociedade, trouxe uma grande desvantagem que é o consumismo.Assim, a sociedade deve depender da empresa, contudo deve ter uma dependência sustentável ou melhor, controlada.
Silvana P. Boeira.

Unknown disse...

"...ficar rico é um instinto extremamente mobilizador. Ter coisas, acumular posses,é motivação mais que suficiente para o animal humano". Todo mundo concorda com isso?? Concordo que todo mundo precise de dinheiro, e que ele sempre vem em hora boa. Mas o fato de ter dinheiro apenas pelo fato de ter e acumular é muito egoísmo. Será que todo administrador sonha em ser o dono do mundo??
Tratando-se de empresa, tirando o fato de quem quer usá-la só para "acumular dinheiro", ela tem seu lado positivo sim. Como disse a Silvana: empregos, estabilidade, etc.

Unknown disse...

Como já diz o texto,"comerciar é algo que está no cerne da civilização", tudo gira em torno da compra e venda. Como isso iria acontecer sem a existência das empresas? pode ser que muitas delas surgem com o propósito único de acúmulo de bens e dinheiro, mas em geral as empresas conseguem atender as necessidades da população com seus serviços e/ou produtos e,em consequência
disso,obter lucros.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

O benefício que a empresa trouxe à sociedade se deve à cooperação entre os funcionários da empresa, ajudando no crescimento da mesma e, também, à competição existente entre as empresas. Acredito que esses dois fatores garantem o fornecimento de produtos com maior qualidade e um menor preço, beneficiando a sociedade. Tanto a empresa como a sociedade ganham, pois uma depende da outra.
Ana Cristina

Unknown disse...

A empresa, de forma alguma, é aturada pela sociedade. Pelo contrário, a sociedade depende, e muito, da inovação, do conforto e do bem estar proporcionados por ela. Assim como a empresa também depende dessa relação para atingir riqueza e poder ou a realização pessoal, tão essenciais e almejados.

Anônimo disse...

A riqueza, e consequentemete, as empresas, vieram para destruir o mundo e acabar com um sonho de se contruir uma sociedade que seja igual para todos!!!hauahauha, mentira, sou capitalista ao extremo!

Unknown disse...

Assim como vários comentários já postados, acredito que as empresas trouxeram para a sociedade muitas vantagens, entre elas a capacidade de fazer com que haja motivação da comunidade em crescer e conquistar cada vez mais inovações. Se não houvesse interesses de ambos os lados e geração de benefícios, ou a empresa ou a sociedade já teria rompido este vínculo. Se a empresa visa lucro na grande maioria das vezes, a sociedade visa obter conforto e qualidade nos produtos e serviços (gerados e disponíveis). Assim, a empresa é sem dúvidas uma necessidade!

Unknown disse...

A empresa além de ser um ótimo instrumento de produção de riqueza, é uma necessidade. Ela nos proporciona uma infinidade de serviços, conforto, e uma imensa variedade de opções. O que a torna por vezes inconveniente, é a forma como manipula o consumidor, cobrando valores inconcebíveis por coisas simples, aproveitando-se do fato de ser a única que ofereça isso no mercado, ou por ressaltar vantagens inúteis ou inexistentes.

Luciane Jezur

Unknown disse...

Essa inovação que surge da motivação pessoal é hoje o centro da economia no mundo, com a integaçõa das sociedades cada vez maior ela tem um papel fundamental no mercado consumidor, vindo portanto para beneficiar muito mais que prejudicar!
Alyssara

Francieli disse...

Pessoas motivadas pelo auto-interesse acabaram produzindo bens que trouxeram benefícios à vida das pessoas, e, a partir daí, acabaram tornando-se necessários. Acredito que seja natural, à medida que a sociedade evolui, acostumarmo-nos ao conforto e às facilidades que as inovações nos trazem. Desta forma, a empresa torna-se importante à sociedade, que por sua vez é fundamental à empresa. Entretanto, esta necessidade deve ser, como já foi dito, controlada, através da utilização de serviços realmente necessários em detrimento do consumismo exagerado.

Unknown disse...

Realmente a empresa é uma invenção voltada para os interesses financeiros, assim como todos os ramos da economia. A empresa se beneficiou da ambição humana para se expandir, mas é compreensível, pois negócios bem sucedidos se valem da apelação de instintos para auto-promoção. A própria sociedade criou a empresa, beneficiando-se dela. Sendo assim, a empresa é a cria das necessidades humanas atuais.

Sílvia
silviejuli@yahoo.com.br

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.